segunda-feira, setembro 18

Naval 0 - FC Porto 2

Naval 0 - FC Porto 2

Há circunstâncias que antecederam este jogo que merecem ser salientadas para se melhor perceber o que se passou em campo em relação ao FC Porto.

Jesualdo Ferreira gostou da eficiência da equipa no jogo com o CSKA, principalmente das oportunidades criadas, mas torceu o nariz à eficácia, porque houve muitas oportunidades de golo perdidas. Uns dias depois desculpou os avançados e disse que a culpa das falhas não eram responsabilidade exclusiva deles, ao mesmo tempo que vaticinou o aparecimento de golos com uma melhor organização colectiva.

Pois bem, ontem a equipa deu-lhe razão, até no facto de ter dito que Anderson não era o coração do conjunto, apenas uma artéria importante. O brasileiro não se exibiu como nos últimos jogos e em seu lugar apareceu uma equipa equilibrada, eficaz, concentrada e que ganhou o jogo por dois golos sem contestação, apesar de um deles ter sido menos festejado: foi Mário Sérgio quem o marcou na própria baliza.

Falar da Naval é dizer que jogou aquilo que o FC Porto deixou. E deixou pouco, o que não quer dizer que a equipa de Rogério Gonçalves não tenha tentado o golo. A defesa portista, com Helton sempre em grande quando a bola lhe apareceu à frente, anulou as investidas navalistas.

Jesualdo iniciou o jogo com as alterações previstas, colocando Postiga na esquerda no lugar de Tarik e Cech na posição ocupada por Ezequias. Resultaram plenamente.

O jogo começou em passo acelerado e cedo houve festejos. Aos dez minutos Quaresma, autor de uma boa exibição, bem melhor do que a de quarta-feira, ultrapassou dois adversários e proporcionou a Cech um excelente golo.

A Naval tentou reagir nos minutos seguintes e chegou a equilibrar o jogo, mas uma jogada do colectivo portista resolveu a partida. Começou em Helton, passou por Bosingwa e acabou no tal auto-golo de Mário Sérgio. A partida praticamente acabou antes do intervalo.

A Naval foi atacando sempre que podia, mas sem revelar argumentos de peso para incomodar verdadeiramente Helton. Viu-se mais um controlo eficiente dos acontecimentos por parte dos portistas do que uma reacção de peso da equipa da Figueira. E nem as substituições de Rogério Gonçalves alteraram o cariz do jogo.

GOLOS

0-1|10’
Cech

0-2|26’
Mário Sérgio p.b.

Amarelos
85’ Bosingwa

Fonte : o Jogo

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1 comentário:

Anónimo disse...

realmente o jogo acabou antes do intervalo!! mas no entanto, considero que no campo da eficácia o porto ainda precisa de melhorar muito!! e inacreditável que o porto consiga falhar tantos golos. isto, sem falar dos cantos e dos livres que são desperdiçados desnecessariamente. é preciso urgentemente colocar a equipa a treinar cantos e livres, que logo logo os resultados aparecerão.

saudações portistas. e continuação de bons posts.